Teve lugar ontem, em Lisboa, a cerimónia de entrega à jornalista Ana Candeias e ao repórter de imagem Gonçalo Prego (TVI) da menção honrosa atribuída no 7.º Prémio Harambee Comunicar África à reportagem «Voluntários na linha do Equador».
A sessão começou com Sofia Marques, presidente da direção de HARAMBEE ÁFRICA PORTUGAL, a explicar o que é e quais são as missões da Associação.
Em seguida, foi a vez de Clésio Baptista, um estudante guineense que se encontra em Lisboa a fazer uma pós-gradução, narrar aos presentes a sua experiência de regresso à Guiné, no verão de 2017, para um convívio de trabalho com um grupo de rapazes da residência universitária onde está alojado.
Seguiu-se o testemunho de José Chambel, fotógrafo, fundador e presidente da Plataforma Cafuka, que deu o seu testemunho sobre o que significa comunicar África através da arte, salientando que muitas vezes se espera que os africanos produzam uma arte africana estereotipada, quando muitos artistas africanos desejam produzir uma arte que seja universal e sem rótulos. Daí a importância da Plataforma Cafuka para a internacionalização dos artistas sãotomenses.
Por fim, Ana Candeias e Gonçalo Prego narraram a sua experiência de realização da reportagem premiada, o seu contacto com S. Tomé e o extraordinário trabalho desenvolvido pelos Leigos para o Desenvolvimento no país, que o filme acompanhou.
Ana recordou ainda a sua própria experiência, há cerca de vinte anos, como membro dos Leigos para o Desenvolvimento, a qual não terá certamente sido, como afirmou, alheia à iniciativa de reportagem.
A sessão foi dirigida por Graça Franco, diretora de informação da Rádio Renascença, e terminou com um Porto de Honra.